Tendo sido, há escassos dias, alvo e destinatário exclusivo de um comunicado por parte do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, venho por este meio tornar público que sempre tive a exacta noção do que me move em relação ao Clube, da lealdade que me merece e da defesa intransigente que impõe. Por essa razão, e só por essa razão, levei as minhas posições ao Conselho Leonino.
De facto, entendo ser possível um tipo de intervenção mais tranquilo e substantivo no Conselho Leonino do que na Assembleia Geral, órgão por norma caracterizado por uma dinâmica nem sempre adequada ao entendimento das ideias expostas. Aliás, à luz do clima em que decorreu este último Conselho Leonino, por responsabilidade directa dos presidente do Conselho Directivo, Bruno de Carvalho, e da Mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares, torna-se previsível como acabaria por não ser esclarecedora qualquer intervenção minha em sede da próxima AG.
A este propósito estou, ainda assim, disponível para participar num debate com Bruno de Carvalho. Estou certo de que seria essa uma iniciativa de grande utilidade para os sócios e os adeptos do Clube de todo o País.
Como já disse nada tenho a ver com os cartazes contestatários (leia-se outdoors) relativos a Bruno de Carvalho, insinuação torpe e que refuto com todas as minhas forças.
Entendo que as falsas acusações sobre mim lançadas e as ameaças verbais poderão pretender alimentar polémicas estéreis, provocar eventualmente um clima favorável à extinção do Conselho Leonino ou esconder erros de gestão no futebol profissional.
Mas eu, que sou um homem livre, não deixarei, sempre que for visado e ofendido, de recorrer à verdade e ao fair-play para criticar o que, a meu ver, enquanto sócio do Clube e conselheiro leonino eleito na lista de Bruno de Carvalho, não estiver conforme o exemplo de ambição, ética e excelência que deverão sempre constituir as linhas orientadoras da vida do Sporting Clube de Portugal.
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